[KARIN]

Era uma vez...
...uma fada alucinada que andava perdida em seu castelo no meio da cidade grande.
Uma espécie de “Tinker Bell Bruxinha” cuja carruagem era um carro rosa conversível e que munida dos mais variados dotes do lar (cozinhar, bordar, pintar, receber, fazer arranjos, costurar, decorar & afins) procurava o verdadeiro sentido da sua existência mágica.
A verdadeira Gata Borralheira das Galáxias! 

Feita para casar e viver feliz para sempre no seu mar de rosas bem rosas, acordou um belo dia, tirou seu óculos colorido, se viu numa piscina de espinhos e percebeu que seu país não era o das maravilhas e que nem tudo era flores por ali.

Seu príncipe virou sapo, tudo ficou cinza e seu mundo caiu...!
Foi assim que aprendeu a se reinventar...diz ela que as flores foram seu instrumento.
As flores dos vestidos que eu desenhava também.
Karin sempre diz e tenho muito orgulho de escutar:
“Dri, você me curou!”

“Você é parte da minha mudança, do meu autoconhecimento e da minha identidade.
Foi através das suas vestes que consegui me expressar tantas vezes sem falar nada!
Só com a minha roupa mágica, mas precisamente com a minha capa protetora florida, você fez e me faz sentir sempre do jeito que imaginei: linda, fluida, leve e florida."

Apesar das mudanças carrega consigo mesma a certeza de estar sempre bonita e arrumada dentro de casa, para o que der e vier.
É daquelas que naturalmente acorda bela todos os dias.
Cheia de charme e perfumada, ela se veste lindamente até para fritar batatinhas na cozinha.

Seu mantra diário é: Seja flor por onde flor ou for...
Leva adiante o conceito de vida leve, mala leve...simplicidade e desapego. 
Menos, é claro, dos seus vestidos!!!
Estes ela vai carregar por onde flor e for já que a leveza deles cabem bem na sua malinha da vida.

“Quand il me prend dans ses bras
Il me parle tout bas
Je vois la vie en rose”
Edith Piaf

Aos 30 encontrou seu único e verdadeiro amor.
Hoje segue seu caminho florido, aprendeu que mesmo com alguns espinhos, deve-se fazer tudo com verdade e amor.
Trabalha com o que ama e usa tudo aquilo que aprendeu lá atrás na sua própria vida.

Adoraria conhecer seus ancestrais, ter um barco chamado Alice e se fosse um animal seria um gato para poder desfrutar de sete vidas coloridas em todos seus espectros de luz.
PS. Karin também é a loka do spray e atualmente do macramê!

Hoje ela diz:
“Eu Sou Alice e é aqui o país das maravilhas.
Meu príncipe não é mais um sapo e o mundo é cor de rosa...simmmm!
Tipo a música do Magal que fala: “Sim sim sim ...tenho um mundo que é cor de rosa, de coisas maravilhosas que tanto sonhava em ter...” Aliás, aqui entre todos nós, ela ama o Sidney desde criança! 

Acorda de madrugada para tomar banho e sempre que carrega uma bolsa (momento raro hoje em dia na sua doce vida) coloca um leque dentro.
Seu sonho de consumo é vestir meus vestidos sempre!

Sabe se doar, é leal!
Todos ao seu redor admiram sua simplicidade e o jeito idílico dela encarar a vida...nunca reclama de nada e gosta de ouvir: “Eu Sou Feliz!

Realizou seu sonho...mudou de vida, de cidade, esqueceu seus medos e hoje é simples, simplesmente assim!

Pedro, Maria, Tim, Gatinho, Joana, Salim e Felipe...seus amores, seus duendes, seus defensores. Assim ela fica logo ali numa floresta distante fazendo magia e encantando tudo & todos com seu sorriso lúdico, olhar esperto com gosto de quero mais.
Quer sempre mais, aquele dia a mais para viver tudo de novo.

“....às vezes sou Fada, às vezes sou Pho...!
Meio libanesa, meio italiana.
Se eu pudesse ter participado de um filme acho que seria uma perfeita Scarlet O’hara em “E o vento levou”.
Essa é a Karin ou pelo menos uma delas, mas isso é uma outra história.”

Isabella Barbosa